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Cirurgia da Amigdala (Amigdalectomia)

Indicações:
Pacientes que apresentam amigdalites de repetição, complicações de amigdalites (abscessos), profilaxia para febre reumática, aumento de volume unilateral ou suspeita de malignidade, amigdalites caseosas que geram mau hálito e apnéia do sono (parada da respiração enquanto dorme).

Objetivo:
Evitar novas amigdalites que possam complicar com abscessos ou febre reumática, resolver o mau hálito e a apnéia do sono

Técnica Cirúrgica:
As amigdalas se localizam na porção posterior e lateral da boca bilateralmente, e podem ser acessadas pela boca.
A cirurgia consiste em remover as amígdalas com instrumentos adequados e em seguida cauterizar pontos sangrantes.
Todo o procedimento é realizado por dentro da boca, de forma que não há cicatrizes no pós-operatório.

Pós-operatório:

DOR: A dor pode ser intensa, especialmente nos adultos, e é amenizada com uso de medicações apropriadas no pós-operatório.

SANGRAMENTO: Geralmente é inexistente

NÁUSEAS E VÔMITOS: Durante a cirurgia o paciente pode engolir um pouco de sangue o que pode gerar irritação no estômago e a sensação de náuseas com possível vômito. Quando ocorre, o vômito pode ter o aspecto marrom-enegrecido, que é justamente o sangue que foi digerido. Nestes casos, o paciente se sente melhor e mais apto a alimentar-se.

ALTA HOSPITALAR: O paciente recebe alta no mesmo dia, após uma alimentação adequada

ATIVIDADES FÍSICAS: Na primeira semana, pedimos aos pais que tentem evitar a liberação da criança em atividades físicas que demandam esforço, assim como a exposição ao sol. Os mesmos cuidados são indicados nos adultos.

ALIMENTAÇÃO: Inicialmente sugerimos alimentação líquida e fria (sorvete de massa, iogurtes, sucos não ácidos...). De acordo com o limite de cada paciente, a alimentação pode ser lentamente progressiva, com a administração de alimentos pastosos e mais tarde, sólidos. Sugerimos evitar alimentos que possam raspar e “arranhar” a região operada para que não haja dor, como casca de pão francês, pipocas e etc.

RETORNO AO CONSULTÓRIO MÉDICO: O primeiro retorno ocorre em 01 semana.

RETORNO À ESCOLA: A dor é a limitante para o retorno à escola, e cada criança reage de uma forma. Geralmente os 3 primeiros dias são mais incômodos. Sugerimos avisar a escola de possível afastamento por 01 semana, quando geralmente os sintomas cessam completamente. No entanto, o limite é dado pela própria evolução de cada criança.

RETORNO AO TRABALHO: O quadro de dor é mais intenso no adulto, e demora mais tempo a desaparecer. Assim, sugerimos que o paciente se programe para o retorno de suas atividades em aproximadamente 10 dias. Assim como nas crianças, o limite é dado pela evolução de cada paciente.





 

Analgésicos e/ou antitérmicos, ajudam a aliviar a dor e a febre enquanto o médico não avalia o paciente.

.:: Dra. Francini Pádua ::.
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